Assim como os corruptos e os corruptores, o quarto poder é uma das peças dessa engrenagem que movimentam a corrupção em nosso país.
Intelectuais ouvidos pela revista Caros Amigos defendem que a esquerda precisa assumir essa luta, que tem sido apropriada por setores conservadores de forma oportunista e distorcida. Leia a matéria de autoria de Lúcia Rodrigues:
A corrupção virou tema recorrente nos noticiários da dita grande mídia nos últimos meses. Todos os veículos se esforçam para fazer crer que realmente combatem essa chaga que se espalhou pela sociedade e que são os verdadeiros paladinos da ética. Seria cômico se não fosse trágico.
Assim como os corruptos e os corruptores, o quarto poder é uma das peças dessa engrenagem que movimentam a corrupção em nosso país. A corrupção é endêmica ao capitalismo, um não vive sem o outro. E como os donos da grande mídia não propõem uma ruptura com o sistema, conclui-se que o discurso propagandeado em defesa da ética é falso, oco, vazio.
Por isso, o discurso dos comentaristas e o noticiário em geral têm sempre um enfoque moralista, conservador e não revela o que, de fato, está por trás e motiva a corrupção.
Caros Amigos sai da vala comum e leva ao leitor uma visão que realmente explique qual é o elemento causal e irradiador da corrupção que se alastra na sociedade brasileira. Para isso, entrevistou o cientista político Francisco Fonseca, professor do curso de Administração Pública da Fundação Getúlio Vargas (FGV) de São Paulo, o juiz José Henrique Rodrigues Torres, presidente do Conselho Executivo da Associação dos Juízes para a Democracia (AJD), o historiador Osvaldo Coggiola, professor de História Contemporânea da Universidade de São Paulo (USP), e o dirigente nacional do Partido dos Trabalhadores, Valter Pomar.
Fonte: http://www.infonet.com.br/claudionunes/ler.asp?id=120200&pagina=1
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