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segunda-feira, 29 de março de 2010

CAMPANHA SALARIAL 2010 DA REDE ESTADUAL

O SINTESE está, no ano de 2010, lutando por mais uma campanha salarial. A garantia de Data Base no Plano de Carreira do magistério Estadual está sendo utilizado pela entidade para implementar a luta por direitos, condições de trabalho e condições pedagógicas. Observando a pauta de reivindicação do magistério estadual, podemos perceber um leque de lutas que mostra o poder da entidade em está pensando no conjunto da categoria, mesmo nas lutas específicas.

Entre a pauta de reivindicação estão: revisão das gratificações que foram transformadas, pelo Governo do Estado em 2009, em Fixas Reajustáveis: Titulação, Interiorização e Dedicação Exclusiva; Transformação da Dedicação Exclusiva em Percentual, pois da forma como se encontra, atualmente, prejudica nem estimula os professores a quererem usufruir desse direito; O fim de pacotes educacionais como: Se liga Acelera e Centros Experimentais que mascara a realidade e não garante resultados diferenciados como o Governo prega, além de consumir a maioria dos recursos da educação estadual; Extensão do PROID-Programa de Inclusão Digital para todos os professores que ainda não receberam as máquinas; Fim dos contratos temporários que atualmente encontra-se numa de situação de desmando administrativo completo; Devolução do Redução Salarial; Regulamentação da Progressão por Merecimento; e Regulamentação da Gestão Democrática do ensino na rede estadual.

A garantia do Piso Salarial pelo Governo do Estado, negociado com o SINTESE não significa que o Governo está quite com o magistério estadual. O Estado de Sergipe possui uma dívida histórica com os educadores em relação a garantia dos direitos existentes no Plano de Carreira e, até o momento, alguns deles não estão sendo respeitados. Além disso, há dívida com o processo de democratização do ensino, pois constantemente estamos sendo surpreendidos com pacotes educacionais para nossas escolas sem discutir com quem constrói a escola pública estadual, além dos constantes casos de perseguição e autoritarismo de diretores de escolas. Mas ainda temos problemas com professores que faltam receber um importante instrumento de atualização intelectual, o computador que precisa ser estendido a todos.

Mas precisamos, mesmo, é conhecer a “caixa preta” na Secretaria de Estado da Educação-SEED: folha de pagamento. Esta folha já foi solicitada pelo Conselho do FUNDEB diversas vezes e a SEED enrola, enrola, enrola e não entrega a bendita. O resultado disso é uma rede “inchada” de professores e as escolas precisando de professor. O apadrinhamento político tem garantido um processo de “inchaço” da atividade meio, ou seja, nos órgãos da SEED e de contratos temporários, terceirizando os serviços. Somente com acesso a folha de pagamento é que poderemos saber onde estão trabalhando nossos companheiros e companheiras.

Portanto, não nos enganamos, “Nossa vida é lutar”!

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