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quinta-feira, 15 de julho de 2010

VIOLÊNCIA CONTRA MULHER PRECISA SER COMBATIDO PARA QUE NÃO ACONTEÇA MAIS

Segundo dados da Delegacia de Grupos Vulneráveis, divulgados pelo portal Infonet, em Sergipe, de Janeiro a Julho de 2010 foram registrados 1595 boletins de ocorrência de casos que variam entre ameaça, lesões corporais e outros casos de agressões contra a mulher. Os dados são alarmantes e precisam ser amplamente discutidos para que possamos combater esse crime contra a dignidade humana. As agressões mostram que somente a aprovação da Lei Maria da Penha, lei federal 11.340 não resolveu essa situação de violência contra a mulher.

A lei alterou o Código Penal Brasileiro e possibilitou que agressores de mulheres no âmbito doméstico ou familiar, sejam presos em flagrante ou tenham sua prisão preventiva decretada. Os agressores também não poderão mais ser punidos com penas alternativas, pois a legislação também aumenta o tempo máximo de detenção previsto de um para três anos. A nova lei ainda prevê medidas que vão desde a saída do agressor do domicílio à proibição de sua aproximação da mulher agredida e filhos (Bruno Antunes, portal infonet).

A formação machista a qual formos criados tem resultado em situações onde os agressores chegam, muitas vezes, a cometerem crimes brutais contra a vida de suas companheiras, chegando até a morte. O respeito a vida perde sentido, na medida que a mulher é vista pelo marido, namorado ou amante com posse e isso precisa ser mudado.

Vale ressaltar que a violência contra a mulher sempre foi tratada como “briga de marido e mulher não se mete a colher”. Precisamos desconstruir essa anedota, pois se mete a colher sim denunciando e condenando todo tipo de violência contra a mulher, contra os idosos, contra as crianças e adolescentes entre outras formas de violência contra o ser humano.

A mulher, portanto, sempre foi agredida e não tinha espaços para denunciar as agressões que sofria, pois as delegacias de polícias, também estavam repletas de homens que via esse tipo de violência como natural entre o casal. A aprovação da Lei Maria da Penha que gerou discussões em todo país sobre um instrumento importante de proteção as mulheres, bem como a criação de delegacias especializadas criou um novo cenário favorável as agredidas para poderem denunciar os agressores.

Portanto, a denúncia mostra que as mulheres sergipanas estão cada dia mais entendidas e conscientes dos seus direitos como cidadã e acima de tudo como mulher. O telefone para denúncias na Delegacia de Grupos Vulneráveis é 3213-1238. Denunciar é o caminho para combatermos esses crimes.

Um comentário:

  1. A mulher não pode aceitar nenhum tipo de violência! É preciso falar, agir, denunciar!
    Respeito à emancipação da mulher é um grito de muitos anos... Essa voz não pode calar!

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