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segunda-feira, 25 de julho de 2011
MÚSICO SERGIPANO JOÃO DA PASSARADA É DESRESPEITADO NO FORRÓ SIRI 2011
O desrespeito com o artista sergipano João da passarada no forró siri foi demais! vejam o que aconteceu. Primeiro a organização da festa passa o roteiro para o artista com a ordem das apresentações e o horário que iriam começar. Pediram a ele que não levasse bateria porque no local do evento já teria o instrumento para ele poder se apresentar com sua banda. Ao chegar no local, o instrumento estava lá porém pertencia a banda do cantor Leonardo, que não o liberou, apoderando-se inclusive do palco, impedindo o artista de se apresentar ali, e assim seguir a ordem correta das apresentações sem atrapalhar o andamento da festa.
Resultado: pede a bateria emprestada ao baterista da banda da comunidade, que no primeiro instante negou o instrumento, emprestando-o somente depois de muita conversa com senhor Léo Viana, um dos produtores da Calcinha Preta, que é a empresa que organiza a festa do forró Siri. Após ter resolvido o problema com a bateria, surgiu um problema de camarim porque nem a comunidade que canta e nem o artista João da Passarada tinham direito a camarim, uma vez que os 4 camarins existentes naquela festa estavam a disposição da banda Calypso e o cantor Leonardo.
Resolvida a situação do camarim e já com o show em andamento, os todos poderosos do Calypso chegaram ao local do evento, começando assim uma estressante sessão de manda parar o show. Os produtores da banda Calypso faziam sinais para o cantor João da Passarada, ordenando que ele parasse naquele exato momento! O que se seguiu foi uma vergonha maior ainda para o artista sergipano.
Um dos produtores chegou até a mim, que toco acompanhando o cantor João da passarada, e me perguntou o seguinte: "Quem autorizou você a usar este amplificador?" Respondi que só havia plugado o meu equipamento e estava usando o amplificador porque, além da banda anterior ter feito o mesmo, eu não sabia que o amplificador da marca Roland jazz Chorus era de propriedade de seu Chimbinha da banda Calypso já que o sr Ricardo Sá também tem um amplificador igual àquele. Mesmo me justificando e sabendo que estávamos tocando a última música, a pedido dos mesmos, o produtor da banda Calypso simplesmente desligou o amplificador e cortou o sinal do som da guitarra que estava saindo no P.A. A mesma coisa aconteceu com o instrumento do Acordeonista, ficando o som apenas no retorno de palco.
O desrespeito foi tamanho que o show durou apenas vinte minutos.
É lamentável que artistas de nome sejam mais valorizados que os artistas da terra, e ver, numa realidade cada vez mais absurda, que quem manda nos eventos são esses empresários do meio artístico que preferem "abrir as pernas" bajulando esses figurões, e não quem realmente luta pela cultura do São João em Sergipe. Prefeito Fábio Henrique a organização de sua festa é um fiasco, sua secretaria de Cultura não funciona, não sabe organizar nada, pois se soubesse, não deixaria nas mãos do todo poderoso da Calcinha Preta que também não teve voz ativa em favor do Artista da terra. Respeite o artista sergipano, Sr. Fábio Henrique!!!!!!!!!
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